quinta-feira, 5 de julho de 2012

Interface

Analisando alguns software ditos para Educação Especial observamos que alguns se quer respeitam as especificidades de seu público-alvo e nem fazem uso de recursos que poderiam diminuir o gap da interface homem-máquina.
Para a utilização de software com portadores de alguma deficiência ou dificuldade deve-se, antes, verificar quais as necessidades do sujeito e avaliar quais as preferências deste quanto a um ou outro sistema de representação para comunicação para, após, se escolher um software.
Já, para a construção de um software para Educação Especial deve-se, antes de tudo, ter atenção na formação da equipe multidisciplinar que fornecerá as diretrizes básicas para este, devendo fazer parte desta, além de programadores, especialistas como psicólogos, terapeutas ocupacionais, professores, e outros, conforme o caso.
Bibliografia:
 AZEVEDO, L.; PONTE, M.N. Programa FoCA - Formas para Comunicação
Alternativa. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE
INFORMÁTICA EDUCATIVA, 1., 1992,  Santo Domingo.
Memorias... Santo Domingo: [s.n.], 1992.  p.76.
[AZEVEDO, L.; PONTE, M.N.  Sistemas Aumentativos de Comunicação e
Ajudas Técnicas:  a integração da tecnologia nas actividades
pedagógicas. Quito: Escuela Politecnica Nacional, 1993. Curso
proferido no  ENCUENTRO IBEROAMERICANO DE
INFORMÁTICA Y SUS APLICACIONES.
DIEGOLI, S.; KOCHHANN Jr., W.; DE LUCCA, J.E. Sistema Multimídia
de Apoio ao Portador de Deficiência Auditiva. In:  SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO - SBIE, 5.,
1994, Porto Alegre. Anais.... Porto Alegre: SBC, 1994.



Alguns Requisitos de Interface de Software Educacional para a Educação Especial

Alternativas de Interface
Interface X Deficiência Motora Com ou Sem Dificuldade de Fala
Através da análise de algum software para portadores de deficiência motora, pode se observar que muitos utilizaram o mecanismo de varredura das opções com predição de palavras e ajudas técnicas como, principalmente, pulsadores e apontadores obtendo resultados positivos. Por outro lado, pode-se, também, encontrar na descrição de outros o uso de pequenos ícones onde a pessoa deveria interagir com estes. Ora, fazendo um paralelo com as características do público-alvo, pode-se afirmar que este não é o tipo ideal de interface uma vez que estes usuários não possuem uma boa motricidade e, consequentemente, esta interação acarretará mais obstáculos ainda na utilização do referido software.
Interface X Deficiência visual
Até algum tempo atrás o que se tinha eram somente placas de som estrangeiras fazendo, deste modo, com que as pronúncias tivessem sotaque. Hoje, já podemos encontrar software que utilizam placas brasileiras.
Outros softwares mais sofisticados utilizam o recurso de som tridimensional, mas para pessoas com perda parcial da visão pode-se utilizar recursos simples como um aumento do tamanho das informações na tela. Na Internet já podemos encontrar sites que utilizam este recurso.

Interface X Deficiência auditiva
Infelizmente, ainda se pode encontrar diversos software voltados para surdos que fazem uso de som com a justificativa de utilização de recursos multimídia. Ora a utilização deste recurso faz sentido para pessoas com restos auditivos e assim mesmo este deve ser em alto volume e de boa qualidade. Som do tipo aplausos ebibs devem ser evitados.
Ainda com relação à transmissão de informações pode-se encontrar software com texto utilizando gírias, metáforas, expressões pouco utilizadas, até mesmo para ouvintes e textos longos. Sabendo que a língua de sinais é a língua materna do surdo e a língua, por exemplo, portuguesa a segunda, deve-se ter cuidado na manipulação desta última. O ideal seria a utilização conjunta da língua dos surdos com a dos ouvintes.

Interface X Deficiência Mental
Através da pesquisa sobre a utilização de informática para/por deficientes mentais pode-se observar que esta se faz por meio de ambientes abertos do tipo do Logo por permitirem uma livre interação, interface acessível e grandes possibilidades de análise das interações.

Interface X Superdotados
Superdotados ou talentosos são crianças que aprendem com facilidade, tem boa memória e possuem um rico vocabulário. Em contrapartida, são desatentos e inquietos.
Devido a estas e outras características, os software para estes usuários devem utilizar recursos de multimídia para prender a atenção do usuário, hipertexto para estimular a  curiosidade, permitir apresentação de
informações na forma não-sequencial e propiciar uma maior interação.

Bibliografia:
 AZEVEDO, L.; PONTE, M.N. Programa FoCA - Formas para Comunicação
Alternativa. In: CONGRESO IBEROAMERICANO DE
INFORMÁTICA EDUCATIVA, 1., 1992,  Santo Domingo.
Memorias... Santo Domingo: [s.n.], 1992.  p.76.
[AZEVEDO, L.; PONTE, M.N.  Sistemas Aumentativos de Comunicação e
Ajudas Técnicas:  a integração da tecnologia nas actividades
pedagógicas. Quito: Escuela Politecnica Nacional, 1993. Curso
proferido no  ENCUENTRO IBEROAMERICANO DE
INFORMÁTICA Y SUS APLICACIONES.
DIEGOLI, S.; KOCHHANN Jr., W.; DE LUCCA, J.E. Sistema Multimídia
de Apoio ao Portador de Deficiência Auditiva. In:  SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO - SBIE, 5.,
1994, Porto Alegre. Anais.... Porto Alegre: SBC, 1994.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Um Laboratório de EaD com Acessibilidade


  A sociedade brasileira é composta pela diversidade étnica e cultural de diferentes grupos com desigualdades no acesso a bens econômicos e culturais, em que os determinantes de classe social, raça e gênero atuam de forma marcante. Entre os excluídos, estudos chamam a atenção para a parcela da sociedade constituída por pessoas com necessidades  especiais. A Educação a Distância (EAD) vem se traduzindo como uma tendência de aprendizado eficiente na dinâmica atual de negócios, marcada pela busca por conhecimento aplicado e ao mesmo tempo pela necessidade de redução de custos e maior flexibilidade e interação nos processos de aprendizagem.
O Instituto Benjamin Constant, órgão do Ministério da Educação especializado em educação para portadores de deficiência visual, através do seu Laboratório de Educação a Distância oferece à população, independentemente de suas diferenças, um ambiente virtual de aprendizagem com acessibilidade, o que possibilita capacitação profissional com mais economia, rapidez e, ainda, com a vantagem de escolher o melhor horário para realização das atividades.
Acredita-se que projetos, que se utilizam da EAD associados às Tecnologias de Informação e Comunicação, possam oferecer relevantes contribuições à educação nacional.

Bibliografia:
 Disponível em: http://www.ibge.gov.br/censo. Acessado em agosto de 2006.
 Disponível em: http://www.adeva.org.br/fiquepordentro/elearning.htm. Acessado em agosto de 2006.
 Disponível em http://ftp.mct.gov.br/temas/info/Imprensa/Noticias_5/Internet_5.htm. Acessado em  setembro de 2006
MONTEZI, Marlene  Blois - Consultora da Unicarioca/Univir - Doutora em comunicação Social- Tv e Rádio
 AZEREDO,  Fátima Melca  - Coordenadora do Laboratório de Educação à Distância  do Instituto Benjamin Constant  - Mestre em Educação pela UFRJ 


quarta-feira, 20 de junho de 2012

A Web 2.0 e Acessibilidade

    Dado o potencial da Internet e os benefícios de sua utilização, faz-se necessário, que as pessoas com necessidades especiais sejam incluídas e para tanto as barreiras que ainda existam devem ser superadas.

Seja Bem-vindo!

Acessibilidade sem discriminação